Vick
Eu não sou fã de listas... Realmente não sou.
Para mim é muito triste ter que deixar certos itens de fora... Quase um sacrifício... Mas mais emocionante que fazê-las é comtemplá-las prontas. Sem pretensão alguma e procurando deixar o menos pesada possível a minha consciência, fiz algumas listinhas por pura "diversão"...
Só esclarecendo que elas não são um "TOP 5" e foi justamente para evitar essa confusão que não usei números.
Feitas as observações, vamos às listas...


5 coisas que eu tenho que fazer antes de morrer:
- Assistir a todos os filmes que me propuser
- Passar algum tempo conhecendo lugares bonitos
- Trabalhar em algo que me deixe feliz e que me dê dinheiro(!)
- Me apaixonar a valer
- Comprar e escolher cada detalhe de um apartamento

5 coisas que mais digo:
- "Noooooooooossa!"
- "Caraaaaaaaca!"
- "Sério isso!?"
- "Mentiiiiiiira!"
- "Pooooooooooooxaaaaaaaa..."

5 coisas que faço bem:
- Dormir
- Comer
- Tentar aconselhar amigos
- Falar besteira
- Escrever textos que nem todo mundo gosta/entende

5 coisas que não faço / não consigo:
- Brigar (sair no tapa)
- Ficar séria quando não precisa
- Entender Física
- Ser realmente boa em algum esporte
- Controlar alguns pensamentos

5 coisas que odeio:
- Falta de noção alheia
- Calor excessivo
- Notas ruins
- Quando brigam comigo
- Cantadas de pedreiro(!!!)

5 coisas que me encantam:
- Cinema
- Bichinhos fofos
- Música
- Dias frios (principalmente com filme e corbertor quentinho! *-*)
- Um sorriso bonito

5 livros:
- A Metamorfose, Kafka
- O Anticristo, Nietzsche
- Os Sete, André Vianco
- A Revolução dos Bichos, Orwell
- Romeu e Julieta,
Shakespeare

5 séries:
- Anos Incríveis
- LOST
- Gilmore Girls
- Supernatural
- CSI


5 filmes:
- À Espera de um Milagre (litros de lágrimas por cena)
- Donnie Darko (perfeito.)
- Doce Novembro (lindo e doce)
- Terror em Silent Hill (até hoje não sei se acertei sobre o final)
- Extermínio (zumbis rápidos? demais!)

5 músicas:
- Boa Sorte/ Good Luck - Vanessa da Mata
- You Give Me Something - James Morrison
- The Pieces Don't Fit Anymore - James Morrison
- Everything I've Known - Korn
- 9 Crimes - Damien Rice

AGORA

Pão de Queijo
Sono (quase um estado permanente)
No que ficou de fora das listas, principalmente em FILMES e SÉRIES
Nada
Coma Black - Marilyn Manson

Vick
Aproveitando que estreou uma nova novela, resolvi abordar um tema que sempre me fascinou. Talvez não sempre, mas, com certeza, desde que assisti Se7en (1995).
Sete pecados e sete virtudes. Nascemos com cada uma dessas características e o meio em que vivemos nos favorece a desenvolver mais ou menos as mesmas. Mas elas existem... Ah se existem…
Meu objeto de crítica, pondo-se como tal, sou eu mesma. Então que eu teça um ou dois comentários sobre tal em comparação às sete virtudes e aos sete pecados.

=> Gula x Temperança
Pelo que entendo, a gula capital não se restringe à comida (porém não necessariamente a exclui). É caracterizada pelo domínio dos impulsos e da vontade imediata.
Como boa garota, sou um poço de vontades inconstantes e incontroláveis… Me pego mudando de idéia como se cada inspiração valesse por uma vontade realizada, ou não…
O equilíbrio da gula se dá pela temperança. Em sua essência, a temperança busca o equilíbrio entre o impulso e o necessário.
Seria, talvez, a minha consciência, principalmente a conquistada pós-decepção. E como pesa…

=> Preguiça x Diligência
A minha preguiça é física, não se alastrando psicologicamente. Capricho e esmero fazem parte do meu modo de organizar as coisas, mas não me venha falar em esforço físico pelo simples esforço. Não me é natural… E como isso me envergonha.
A diligência é o que nos faz seguir um objetivo, ser pro - ativo e chegar sempre ao final. Quando o medo não me toma conta, é notável o quão presente se faz tal virtude em minha vida.

=> Vaidade x Humildade
Minha vaidade física é controlada pelo meu espelho e pelo meu humor. Os outros aspectos da mesma, como orgulho e arrogância, só se fazem presentes quando há algo faltando e eu procuro suprir essa falta, infelizmente, do modo mais vil que acho. Orgulho vazio. Orgulho.
Entretanto, a humildade é algo positivo em mim, acho. Talvez não a humildade puramente enraizada, mas a consciência desenvolvida com o passar do tempo e o respeito ao próximo, que julgo ser fundamental em qualquer aspecto.

=> Luxúria x Castidade
Não há muito que se dizer sobre a luxúria. Enquanto animal, o prazer carnal é uma necessidade. Nem sempre advinda do amor, mas que rende bons momentos.
Porém isso não me tira a áurea romântica, incondicional às vezes… Às vezes uma atitude de pele não representa 1/3 da alma.

=> Avareza x Generosidade
Minhas vontades matérias normalmente são supridas, ou então vejo que não precisava realmente daquilo. E abstraio. Seja no prazo que for.
Já em relação à generosidade, costumo muito mais pender para seu lado. Dou muito mais do que quero e/ou recebo e o melhor é que isso me faz bem. Gosto tanto de ajudar que posso ficar chateada se deixada de lado. Um provável sinal de carência.

=> Inveja x Caridade
Não sei se a divisão usual da inveja é válida, mas se sim, posso dizer que não vejo mal em espelhar-se em algo/alguém e buscar equiparação. Para mim, há mal quando se há a intenção do mal.
Confesso que minha caridade é destinada aos que me importo. Sem mais.

=> Ira x Paciência
Talvez as mais complexas das condições sejam as mais curtas de explicar.
Ira e paciência dependem, única e exclusivamente, do meu estado de espírito.
Isso quando não o caracterizam.

AGORA

Nada

Fome =)

Em (8) filmes para assistir

Nada

My Immortal - Evanescence

Vick
Tantas vezes escrevi esse post e tantas vezes o apaguei que nem sei se ainda resta algo de sua essência... E provavelmente não resta.

Na verdade, não sei se tenho conseguido mais suprimir algumas informações que julgo precisar suprimir para escrever tranquilamente. Eu policio a minha “liberdade” de expressão para evitar prováveis dores de cabeça iminentes pós muito falar e pouco filtrar.

Então pensemos a liberdade.

liberdade
do Lat. libertate
s. f.,
faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio qualquer coisa;
gozo dos direitos do homem livre;
independência;
autonomia;
permissão;
ousadia;

Será mesmo que isso existe? Ou é apenas um conceito acolhedor que criamos para buscar sempre uma mudança, para evitar a apatia e, talvez, esboçar um ou dois pensamentos úteis? Não sei.

Sei que criamos laços para nos sentirmos sufocados e clamarmos por liberdade, sei também que gastamos nosso tempo desejando estar em outro lugar para quando finalmente estivermos nele tornarmos a querer mudar.

Mudar. Para mim a mudança está diretamente relacionada à sensação de liberdade. Quanto mais nos apegamos a ela, mais desejamos mudanças. Sejam elas notáveis ou não. Isso não quer dizer que quando estamos satisfeitos com a nossa situação atual necessariamente abdicamos da nossa liberdade de escolha. É uma restrição muito forte e muito grande para uma coisa tão abstrata.

Pode-se querer e conseguir muitas coisas e sensações, mas só há uma cujo deleite é inexplicável. É possível explicar a paixão, o amor, o “fogo de palha”, a dor, a tristeza, a alegria... Não incluiria a felicidade porque, como já disse antes, não acho que felicidade seja sensação conquistada e sim condição humana.
É impossível explicar a liberdade. Ninguém nunca a experimentou de fato. Ou a lenda de que somos todos livres ainda é cultivada por você? Então, sinto muito em lhe informar, mas não. Não somos nada do que nos pregam. Analise o simples modo como se come. Até onde essa ação é natural, livre? É tudo uma questão de cultura, de propagação de cultura. Bem como essa tal (falsa) sensação de liberdade.

Infelizmente, tenho precisado muito dessa falsa sensação para me dar o luxo de questionar, de fato, a sua veracidade.

AGORA

Bono mini torta

Cansaço

Em clarear o cabelo

Nada

Boa Sorte/Good Luck - Vanessa da Mata e Ben Harper