Vick
Victoria - John Mayer

Don't know why Victoria came by

Não sei por que Victoria passou por aqui
But I could see by the look in her eyes
Mas eu pude perceber pelo jeito dos seus olhos
Victoria'd been driving round the town for a while
Victoria esteve dirigindo ao redor da cidade por algum tempo
Playing with the thought of leaving
Brincando com o pensamento de ir embora

Don't know why Victoria just smiled
Não sei por que Victoria apenas sorriu
Mentioned somethig about how you were right
Mencionou algo sobre como você estava certo
Must have been hard to see through the tears she was hiding
Deve ter sido difícil ver através das lágrimas que ela estava escondendo
She said, "I might not be seeing him soon,
Ela disse, "Talvez eu não o veja tão cedo,
Got a few things I've been waiting to do."
tem algumas coisas que eu estou esperando para fazer."

Hey, Victoria came by
Ei, Victoria passou por aqui
Victoria came by tonight
Victoria passou por aqui esta noite
Hey, Victoria came by
Ei, Victoria passou por aqui
She says to say goodbye
Ele disse para dizer adeus

Looked outside at the car in the drive
Olhe lá fora para o carro na garagem
And the suitcase on the back seat inside
E a mala lá dentro no banco de trás
Sure it's so she can look out behind at the road
Certamente isso é para ela olhar para trás na estrada
She said, "I might not be seeing him soon,
Ela disse, "Talvez eu não o veja tão cedo,
Got a few things I've been waiting to do."
tem algumas coisas que eu estou esperando para fazer"

Hey, Victoria came by
Ei, Victoria passou por aqui
Victoria came by tonight
Victoria passou por aqui esta noite
Hey, Victoria came by
Ei, Victoria passou por aqui
She says to say goodbye
Ele disse para dizer adeus

Don't look down
Não fique mal
She seemed all right
Ela parecia bem
You might be asking where is Victoria tonight
Você deve estar se perguntando onde esta Victoria esta noite
Somewhere out on the highway
Em algum lugar na estrada
I'm sure that she's fine
Eu tenho certeza que ela está bem


Ouça...



AGORA

Victoria - John Mayer

Vick
É engraçado observar de fora as coisas que envolvem a sua própria vida... Como se estivéssemos num estado de quase morte, com o espírito fora do corpo, pairando pelo ambiente e tentando descobrir o que está acontecendo e por que ele não sabe de muita coisa. Um espectador da própria tragédia? Seria incrível se não fosse assustador. E mais estranho que essa falsa ficção, é tentar adivinhar se, até o presente momento, as coisas que fizemos valeram a pena, foram significativas e portaram-se de acordo com as expectativas criadas em torno da ação. Pensando nisso, cheguei à conclusão de que tentar descobrir se os benefícios por nós concedidos foram uma verdade bem posta e válida é trabalho para loucos...

O grande problema, e talvez a grande virtude, da interação entre as três bases da sociedade é a divergência de pontos de vista que há entre elas. Isso é o que move o mundo, o torna especial, evolutivo, criativo, sedento e dinâmico. Mas é também o que destrói os encantos das interações humanas. Como é possível saber se a sua verdade não é a mentira mais ácida do outro? Se a sua boa vontade não é vista como o ato da mais falsa entrega? Como saber se a ajuda é bem vinda? Impossível. As ditas mentiras polidas ajudam a fomentar a dúvida. Não seria de todo cortês empatar a ação do outro por causa de um desencontro de opiniões. É um tiro no escuro tentar fazer algo de bom para alguém baseado naquilo que você acredita, mas é um tiro declarado e certeiro barrar essa atitude. O inferno pode estar repleto de boas intenções, mas ao menos elas foram reais para alguém. E é disso que o mundo carece. Tolerância às realidades.

Bem como se por num estado de quase morte, engraçado também é tentar entender o mundo sem saber até que ponto suas convicções são unânimes, seus atos são íntegros, seus amigos são verdadeiros e seus amores são honestos. É totalmente plausível ver graça na bagunça dos pensamentos e no pavor da dúvida. Há charme, há força, há incentivo... O perigo da aventura cega e desconhecida é atrativo até mesmo para os ditos covardes. Faz parte da composição humana. Querer ir além do que o corpo unido à mente permite. A vontade de viver do próprio espírito é o que motiva o homem a fazer o mundo durar mais 24h. Se fosse só corpo e mente uma hora tudo acabaria, desmoronaria e traria mais desgraças que o imaginável. Mas há a vontade. E há também tudo aquilo que nos motiva a realizá-la ou não.

Mas até que ponto fazer ou não é, de fato, bom ou prejudicial? Dizer, mentir, enganar, omitir, gritar, abandonar, mostrar, correr, ficar... São tantas vontades que podem mudar o mundo do outro... As nossas verdades parecem tão intangíveis que nos machucam antes mesmo de serem alguma coisa para o alvo. Talvez a flecha nada seja enquanto apenas flecha, porém quando unida ao arco, apontada e lançada, o alvo passa, finalmente, a sê-lo. E é exatamente nesse momento que devemos enxergar as possibilidades. Imaginá-las antes mesmo da menção da ação é perder tempo. É deixar que a dúvida corroa aquilo que não existe. E, como ácido no estômago vazio, isso faz mal; pode até matar. E mata. De algum jeito. Alguém. Com certeza, alguma boa idéia. Ao menos para alguém.

AGORA

She Loves Me Not - Papa Roach