Vick
O que sempre me fez acreditar na espera pelo fim dos momentos de desespero eram as possibilidades que se mostravam quando o mesmo apontava. Eram sempre essas novas opções de rota que concediam novo fôlego ao meu espírito. A alma acalmava quando se deparavam com a chance da escolha. O caminho cruzado que poderia dar em paralelas. O infinito do encontro das paralelas que poderia se arrebatado por um vento um pouco mais tendencioso que soprava um pouco mais forte para forçar o cruzamento... Idas e vindas. Idas. Vindas. Desvios e meios. Caminhos.

E mais uma vez a chance veio. Só não sei qual das faces assoprar para ao menos tentar fugir do vício do erro. Eu tenho lançado a minha sorte em dados viciados nas escolhas dolorosas. O caminho das pétalas, das libélulas e dos ares ou o caminho das pedras, dos vidros quebrados, dos açoites e das perdas desnecessárias? Considere três das faces para o primeiro dos desvios e as outras três para o segundo. É certo que o vício do lance se mostra. E mesmo quando escapo do peso dos lados ditos ruins, à frente recaio. E caio. De novo e sempre um pouco mais dolorido.

Eu posso sentar e esperar. Eu sou ansiosa.
Eu posso fazer a escolha certa. O que é errado?
Eu posso fazer a escolha errada. E o que é certo?

E onde entra meu medo?

É hora de admitir... Estou com medo de arriscar a ficha premiada que tenho em mão buscando o prêmio maior, quase ganho, é verdade, mas ainda assim seria arriscar o chaveiro de ursinho querendo o urso grande de pelúcia. Eu já o tenho, mas não tenho.
?_?’’’

Montarei o esquema tático. Colocarei em prática.
Se der tudo errado (de novo), corro um pouco mais, me arrependo um pouco mais e sento à beira do mar para costurar mais esse retalho no meu coração (e depois compartilho a pequena história que um dia me contaram)...



E a você, Sr. Anônimo...

Se você é meu alter ego, é alguém em quem posso confiar, certo!? E se é masculinizado, que me diga, então, o que fazer em relação aos outros. Pois tudo que penso dá errado. Então que meu "eu" masculino faça valer por mim. "Simples" assim.

A verdade não é a realidade.
Comecei a acreditar que a verdade é aquilo que repetimos milhares de vezes até acreditarmos. Repetimos e repetimos até que se torne verdade. O que não implica em de fato sê-la.

Cada um tem seus próprios sentimentos e sensações. Certo. Mas tê-los não deveria implicar em ignorar os dos outros. Será que é válido não levar em conta o que o outro sente e capta do meio em benefício daquilo que se sente? Eu não acredito ser. Não acredito no indivíduo sozinho; não acredito na existência dessa possibilidade. Sempre há que se ter situações e pessoas (convenientes ou não) para moldá-lo...

Eu trato minhas percepções e sensações considerando sempre os outros. Não me vejo totalmente bem se alguém que gosto, por exemplo, não estiver bem. Não vejo muitos como eu, mas gosto de levar assim.

Acompanho teu pensamento...
Fazemos nosso próprio caminho. Deixamos marcas, migalhas, pedaços e somos marcados por ele. Nossas escolhas sempre têm um efeito imediato sobre nossa vida. Futuros seqüenciais, imediatos, que somados levam ao futuro longíquo. Talvez fim. E o mais incrível é que não é esse tal fim que importa. São as marcas e escolhas que fazemos por todo o caminho visando um objetivo comum, porém turvo.

Um beijo maior...
E desejo o mesmo a você... Com algum prazer extra nas migalhas e alguma atenção especial às marcas.


PS.: O que aconteceu para o dia ser terrível?! E já se fazer notar tão terrível às 11h da manhã?!
PS-2.: Eu te conheço?

AGORA

Nada
Em-pol-ga-da! xD
"
êêê casamento! *-*"
O Amor é Cego
The Kill - 30 Seconds to Mars