Sábado assisti ao filme "Melhor é Impossível", com Jack Nicholson...
Vamos, então, a uma breve sinopse...
"Jack Nicholson vive Melvin Udall, um homem grosseiro e lotado de superstições. Sua vida tranqüila de escritor é interferida quando seu vizinho sofre um acidente e ele tem que, contra sua vontade, ajudá-lo cuidando de seu cachorro, transformando sua vida com o pequeno canino. Melvin também começa a sentir interesse em Carol Connelly, a única pessoa que tem paciência com suas manias insuportáveis."
Melvin vivia sozinho, rancoroso e imergido em seu mar de obssessões... Até que um dia um de seus padrões, a solidão, mudou...
E então ele percebeu como é ridiculamente difícil manter um padrão... E mudá-lo é quase impossível... Quase...
Ele sabia que aquele não era o melhor modo de vida... Ele podia ir além... Ele até queria ir... Mas suas raízes, aparentemente, eram muito profundas... Suas muralhas aparentavam ser impenetráveis...
E foi então que "alguém", que já fazia parte de sua vida, resolveu interferir... Sabe... O cachorro sempre esteve ali, o vizinho também, a garçonete idem... Todos sempre fizeram parte do restrito círculo de convivência dele... Mas ninguém nunca interferiu... Ao menos, ele nunca deixou que ninguém nem ao menos tentasse...
Melvin negava a si, e a todos ao seu redor, todas as oportunidades existentes... Se fechou para as possibilidades...
Então o vizinho foi parar no hospital, o cachorro na sua casa e ele na porta da garçonete...
Um padrão... Um único padrão que foi mudado acabou por interferir em todo o resto...
Ele descobriu a amizade que não esperava, a companhia que era indesejada e o amor que andava escondido...
"Eu mudei um padrão! Mudei um padrão..!" Dizia ele, quase desesperado, ao seu psicólogo de anos atrás...
Até então, Melvin achava que não era possível ficar melhor... Com sua solidão, suas palavras, sua responsabilidade e sua razão... Precisou ceder, e correr contra o tempo perdido, quando viu que era possível sim...
O possível depende de nós, da nossa disposição em torná-lo possível...
Não estamos da melhor maneira... Estamos como queremos estar... Se isso é bom ou se é ruim, a nossa (in)satisfação suprime a resposta...
Sabemos quais as nossas obssessões e os nossos padrões... Sabemos o que devemos mudar... Onde queremos mudar...
E não mudamos... Estamos acostumados com as mesmas sensações... Com nossas surperstições... E não mudamos o padrão que queremos mudar... Nem deixamos ninguém interferir...
É preciso chegar a um momento de extrema solidão pra deixar o cachorrinho nos lamber, procurar o vizinho para uma conversa e a garçonete para um beijo... Se todos sempre estiveram ali, por que nunca nos demos uma oportunidade??? Uma única oportunidade para ir um pouco além das nossas limitações (todas imaginárias, diga-se de passagem)...
Precisamos sentir uma falta angustiante e uma solidão depressiva para expandirmos um pouco o nosso olhar e nos deixar levar por novas sensações e pessoas que sempre estiveram por perto e que neutralizamos por não sei qual motivo lógico e racional...
Eu pretendo mudar um primeiro padrão... E mesmo que eu mude o padrão errado, vou tentar me adaptar às novas situações... Não importa onde, nem quando... Uma vida viciada não é, de fato, uma vida... Eu preciso de sensações que me façam sentir um pouco mais real, mais aberta ao próximo, às inúmeras possibilidades (que sei que existem e não lhes dou espaço)... Ir um pouco além dos meus limites... Mudar um padrão, abrir a porta dos fundos da minha fortaleza...
Por mais estranho e pessoal que tudo isso pareça, conheço uma ou duas outras pessoas realmente importantes para mim que deveriam ao menos tentar a mesma atitude... Mas duvido que façam... Pena... Pena mesmo... E admito que adoraria poder interferir nisso...
Vamos, então, a uma breve sinopse...
"Jack Nicholson vive Melvin Udall, um homem grosseiro e lotado de superstições. Sua vida tranqüila de escritor é interferida quando seu vizinho sofre um acidente e ele tem que, contra sua vontade, ajudá-lo cuidando de seu cachorro, transformando sua vida com o pequeno canino. Melvin também começa a sentir interesse em Carol Connelly, a única pessoa que tem paciência com suas manias insuportáveis."
Melvin vivia sozinho, rancoroso e imergido em seu mar de obssessões... Até que um dia um de seus padrões, a solidão, mudou...
E então ele percebeu como é ridiculamente difícil manter um padrão... E mudá-lo é quase impossível... Quase...
Ele sabia que aquele não era o melhor modo de vida... Ele podia ir além... Ele até queria ir... Mas suas raízes, aparentemente, eram muito profundas... Suas muralhas aparentavam ser impenetráveis...
E foi então que "alguém", que já fazia parte de sua vida, resolveu interferir... Sabe... O cachorro sempre esteve ali, o vizinho também, a garçonete idem... Todos sempre fizeram parte do restrito círculo de convivência dele... Mas ninguém nunca interferiu... Ao menos, ele nunca deixou que ninguém nem ao menos tentasse...
Melvin negava a si, e a todos ao seu redor, todas as oportunidades existentes... Se fechou para as possibilidades...
Então o vizinho foi parar no hospital, o cachorro na sua casa e ele na porta da garçonete...
Um padrão... Um único padrão que foi mudado acabou por interferir em todo o resto...
Ele descobriu a amizade que não esperava, a companhia que era indesejada e o amor que andava escondido...
"Eu mudei um padrão! Mudei um padrão..!" Dizia ele, quase desesperado, ao seu psicólogo de anos atrás...
Até então, Melvin achava que não era possível ficar melhor... Com sua solidão, suas palavras, sua responsabilidade e sua razão... Precisou ceder, e correr contra o tempo perdido, quando viu que era possível sim...
O possível depende de nós, da nossa disposição em torná-lo possível...
Não estamos da melhor maneira... Estamos como queremos estar... Se isso é bom ou se é ruim, a nossa (in)satisfação suprime a resposta...
Sabemos quais as nossas obssessões e os nossos padrões... Sabemos o que devemos mudar... Onde queremos mudar...
E não mudamos... Estamos acostumados com as mesmas sensações... Com nossas surperstições... E não mudamos o padrão que queremos mudar... Nem deixamos ninguém interferir...
É preciso chegar a um momento de extrema solidão pra deixar o cachorrinho nos lamber, procurar o vizinho para uma conversa e a garçonete para um beijo... Se todos sempre estiveram ali, por que nunca nos demos uma oportunidade??? Uma única oportunidade para ir um pouco além das nossas limitações (todas imaginárias, diga-se de passagem)...
Precisamos sentir uma falta angustiante e uma solidão depressiva para expandirmos um pouco o nosso olhar e nos deixar levar por novas sensações e pessoas que sempre estiveram por perto e que neutralizamos por não sei qual motivo lógico e racional...
Eu pretendo mudar um primeiro padrão... E mesmo que eu mude o padrão errado, vou tentar me adaptar às novas situações... Não importa onde, nem quando... Uma vida viciada não é, de fato, uma vida... Eu preciso de sensações que me façam sentir um pouco mais real, mais aberta ao próximo, às inúmeras possibilidades (que sei que existem e não lhes dou espaço)... Ir um pouco além dos meus limites... Mudar um padrão, abrir a porta dos fundos da minha fortaleza...
Por mais estranho e pessoal que tudo isso pareça, conheço uma ou duas outras pessoas realmente importantes para mim que deveriam ao menos tentar a mesma atitude... Mas duvido que façam... Pena... Pena mesmo... E admito que adoraria poder interferir nisso...
AGORA Pastel de queijo Frio Num prazo para mudar um padrão Jornal Nacional Echo - Incubus |
O quarto parágrafo é perfeito. Não tenho nem muito o que dizer, pois como sempre, eu concordo com quase tudo que você escreve aqui.
Escreve um livro, Vick.
hahaha ^^
E po, esse filme é foda demais ! Esse kra atua horroores ! \o/